Ana Paula foi vice-campeã mundial em 2017, quando ficou atrás apenas da espanhola Violeta Reino Díez del Valle, campeã do torneio disputado em Kiel, na Alemanha. E, em 2016, já havia sido escolhida a melhor atleta paralímpica e destaque do ano na modalidade vela no Prêmio Brasília Esporte 2016, do Governo de Brasília. Ela ficou paraplégica após ser atingida na coluna por um tiro quando tinha apenas 20 anos.
Esta foi a terceira vez que a velejadora disputou a competição mais importante do calendário da modalidade. Isso porque a modalidade busca voltar a integrar as Paralimpíadas — o Comitê Paralímpico Internacional tirou a vela e o futebol de sete dos próximos Jogos, em decisão tomada em 2015. Como substitutos, entraram o taekwondo e o badminton. O mundial, portanto, é um teste importante já de olho nas Paralimpíadas de Paris, em 2024.